desj886.jpg

 

 

Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2007 Maureen Child

© 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Casada por dinheiro, n.º 2204 - janeiro 2017

Título original: Seduced by the Rich Man

Publicado originalmente por Silhouette® Books

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-9404-4

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Se gostou deste livro…

Capítulo Um

 

Max Striver levantou o copo e olhou em redor.

A discoteca da urbanização Fantasias estava cheia de gente que bebia, ria e se divertia. A música estava alta e as luzes coloridas iluminavam quem dançava na pista, rodeada de janelões que davam para o mar, sobre o qual brilhava uma grandiosa lua cheia.

Max apoiou um cotovelo no balcão e deu um gole ao uísque escocês, deixando a bebida deslizar-lhe pela garganta, abrasando-a. Há tanto tempo que não estava de férias que se sentia fora de lugar rodeado de tanta gente que se divertia, o que a ele deveras o constrangia.

Talvez tivesse sido um erro ir para ali.

Talvez devesse ter ficado em Londres.

Max sorriu para si próprio. Roubar a secretária executiva ao seu amigo e concorrente de toda a vida era demasiado, não tinha podido resistir à tentação. Ainda assim, não tinha muitas esperanças de poder contratar Caitlyn Monroe, que trabalhava na Lyon Industries, porque a lealdade daquela mulher parecia à prova de bomba. Em qualquer caso, tinha sido muito divertido atormentar o seu chefe, Jefferson Lyon.

Max deu outro gole e riu-se ao relembrar Jefferson a dormir numa espreguiçadeira junto da piscina nessa mesma manhã. Ver o grande leão completamente rendido tinha-lhe parecido do mais divertido.

– A que achas tanta graça?

Max olhou para a mulher de cabelo castanho que estava sentada dois bancos mais além. Usava o cabelo curto e tinha os olhos muito grandes e brilhantes, a pele bronzeada e um corpo voluptuoso coberto por uma t-shirt verde e uns calções brancos.

Max sentiu o seu corpo reagir imediatamente.

– Estava a pensar num amigo – respondeu.

– Um amigo divertido?

– Bom, é, mas não porque ele queira – respondeu Max. – Estás sozinha?

A mulher fez girar o banco até ficar de frente para ele e sorriu.

– Estava.

A Max pareceu-lhe uma mulher assaz interessante. Gostava de mulheres sinceras que sabiam o que queriam; mulheres que não tinham medo de demonstrar que sentiam interesse por um homem.

Ele também se sentia interessado por ela. Tinha estado muito atarefado com o trabalho ultimamente. Há muitos meses que não tinha um encontro. Pelos vistos, a sua sorte estava a ponto de mudar.

– Ofereço-te um copo.

– Boa ideia – respondeu a mulher olhando para o copo, que estava quase vazio.

Max chamou o empregado e indicou-lhe que lhe servisse um copo do mesmo.

– Apetece-te dançar enquanto esperamos?

– Outra boa ideia – sorriu a desconhecida.

Max pensou que gostava muito daquele sorriso.

Enquanto a recém conhecida descia do banco, a música mudou e começou a tocar uma melodia lenta. Max guiou-a através da multidão até um canto na penumbra e tomou-a entre os braços.

Os dois corpos amoldaram-se imediatamente. A cabeça dela chegava-lhe ao queixo e, quando a mulher se apoiou no seu corpo, Max sentiu que o sangue lhe começava a correr mais depressa pelas veias. Sim, definitivamente, há muito tempo que não estava com uma mulher, há muito tempo que não se permitia relaxar.

– Gosto da tua pronúncia – comentou a garota. – És britânico?

– Sim – respondeu Max. – E tu?

– Da Califórnia.

Max pensou que por isso estava bronzeada.

– E o que fazes em Fantasias?

– Vim com umas amigas – respondeu Janine Shaker sentindo que algo ardente e líquido se movia no seu interior.

A pronúncia daquele homem estava a revolucionar-lhe as hormonas. Talvez fosse todo o conjunto, pois era alto, tinha umas boas costas, o queixo quadrado, o cabelo preto, os olhos cor de chocolate e uma boca que só apetecia perder-se nela.

– Então, não estás sozinha – comentou Max.

– Não, à viagem vim acompanhada – esclareceu Janine.

Efectivamente, tinha ido com as suas duas melhores amigas, Caitlyn e Debbie. Tinha sido ideia sua, embora não pudesse pagar uma viagem assim, mas tanto ela como as suas amigas tinham sido abandonadas pelos respectivos namorados nos últimos meses e aquela viagem tinha-lhes parecido uma boa oportunidade para superar a situação.

Foi assim que Janine deu por si a gastar o dinheiro que tinha economizado para o casamento numa viagem de três semanas a Fantasias. Quando voltasse a casa, estaria arruinada, mas nesse momento confrontar-se-ia com a situação.

Por enquanto, só queria pensar como era maravilhoso o homem que a estava a abraçar.

– Ainda bem que são amigas e não amigos – comentou Max. – Que alívio.

Talvez estivesse a cometer um grande erro, mas já estava farta de viver de acordo com as normas de outras pessoas, sendo uma linda menina, fazendo sempre o correcto, não se arriscando jamais.

Tinha chegado o momento de arriscar.

Pelo menos, enquanto estivesse em Fantasias havia que honrar o nome do lugar.

– Estás a seduzir-me? – perguntou-lhe.

Max ficou pensativo e sorriu.

– Sim, acho que sim.

– Muito bem. Gosto disso.

Max acariciou-lhe a parte baixa das costas, a zona lombar, e Janine sentiu que o calor se apoderava do seu corpo.

– Então, tudo vai correr bem. Isto poderia ser o começo de uma bonita amizade.

– É isso que queres? Uma amiga?

– Por enquanto.

– E depois?

– Logo se vê. Talvez haja surpresas.

Sem dúvida, aquele homem era um professor da arte da sedução. Imediatamente, uma vozinha começou a dizer a Janine que não devia arriscar-se com um homem assim. Era muito bonito, muito encantador, muito tudo.

No entanto, Janine pensou que não estava à procura de uma relação para sempre. Isso fora o que tinha tentado com John Prentiss, o homem com o qual tinha estado comprometida. Com ele sim, acreditara em todas as suas mentiras; acreditara piamente nele quando lhe tinha prometido que a amaria para sempre. Tinha acreditado absolutamente em tudo o que lhe tinha dito até ter desaparecido três dias antes do casamento deixando somente um bilhete em que dizia: Desculpa, querida, isto não é para mim.

Janine não queria saber nada do amor, mas isso não queria dizer que não quisesse nada com os homens.

Estava de férias num dos lugares mais maravilhosos do mundo e não estava disposta a ficar fechada no quarto comportando-se como uma menina boazinha. Não, o que ia fazer era o que tinha dito às amigas que deveriam fazer todas: encontrar um homem bonito e deitar-se com ele.

Sim, entre os braços daquele homem, Janine tinha muito claro o que queria fazer. Quando a canção que estavam a dançar se acabou e começou outra muito mais mexida que fez com que a pista de baile se voltasse a encher de gente, Max olhou para o balcão, onde as bebidas os esperavam, e fez um sinal a Janine.

– Brindemos – propôs Max uma vez sentados de novo cada um no seu banco alto.

– A quê? – respondeu Janine elevando o copo.

– Às possibilidades – respondeu Max aproximando o copo do de Janine.

– Parece-me bem – respondeu Janine brindando com ele.

– Vais-me dizer como te chamas? – perguntou-lhe Max olhando-a com aqueles lindíssimos olhos castanhos.

Janine ficou pensativa e negou com a cabeça.

– Não, acho que não.

– Por que não?

– Porque não – respondeu Janine um tanto alterada. – Se dissermos os nossos nomes, a nossa relação seria normal e corrente. Se não houver nomes, não há expectativas.

Max alongou o braço roçando-lhe a parte alta da coxa. Janine sentiu-se a ficar com pele de galinha e um calafrio a percorrer-lhe todo o corpo.

– Muito bem, então, nada de nomes – concordou Max aproximando-se mais um pouco. – Vens dar um passeio comigo pela praia, mulher misteriosa?

– Com todo o prazer – respondeu Janine sinceramente.

 

 

A praia estava praticamente vazia e da praia ouvia-se a música que procedia da discoteca do hotel. A música misturava-se com o som das ondas do mar e as estrelas cintilavam no céu acompanhadas pela lua, que banhava a superfície da água com um brilho prateado.

Sem dúvida, era um palco deveras romântico.

Poderia estar nervosa, pois aquele comportamento não era nada típico dela. Jamais ia dar passeios românticos pela praia com desconhecidos. Ainda assim, não estava absolutamente nada nervosa. Pelo contrário, estava desejosa que alguma coisa ocorresse.

– Quanto tempo vais ficar por cá? – perguntou-lhe Max.

– Três semanas – respondeu Janine. – E tu?

– Não sei – disse Max metendo as mãos nos bolsos das calças e olhando para o oceano. – Vim por capricho.

Janine agachou-se, apanhou uma concha, acariciou-a um par de vezes e lançou-a à água.

– Não há nada na tua vida que te obrigue a voltar?

– Não particularmente – respondeu Max, sorrindo.

– Que inveja – Janine também sorriu. – Eu tive de fazer um grande esforço para que o meu chefe me concedesse as três semanas de férias.

– A que te dedicas?

– Sou desenhadora floral – respondeu Janine afastando uma madeixa de cabelo do rosto. – E tu a que te dedicas?

– A isto e àquilo – respondeu Max afastando-lhe a dita cuja madeixa que se tinha voltado a libertar por efeito do vento.

– Com isso não me dizes nada.

– Queres mesmo falar de trabalho?

– Não – admitiu Janine. – Mas pelo menos, diz-me que não és ladrão de jóias nem nada do estilo.

Max riu e Janine deliciou-se com o seu riso.

– Não, não sou ladrão. Sou empresário.

– Bom, há coisas piores – respondeu Janine pensando em John Prentiss, que era um mentiroso, um ladrão e um vigarista.

– Em qualquer caso, falar do nosso trabalho é como dizer os nomes, não é?

– Não, o trabalho é genérico, mas os nomes são específicos.

– Ah, vejo que tens certas normas.

– Há sempre normas. Há normas para tudo – respondeu Janine a sorrir e voltando o olhar para o mar.

– Confesso que estou a gostar disto do mistério – comentou Max.

– Então porquê?

– Há poucos mistérios no mundo. Deveria haver mais – respondeu Max chegando-a a ele.

Quando a abraçou, Janine permitiu-o e Max inclinou-se sobre ela e beijou-a uma vez, duas vezes e, em seguida, devorou-a.

Janine sentiu que não lhe chegava o ar aos pulmões e que o coração lhe palpitava sem controlo. Aquele beijo era como uma descarga eléctrica. Sentia que todas as células do seu corpo estavam despertas, mais despertas do que nunca, pedindo clemência.

Mas ela não queria clemência, o que queria era que aquele homem lhe tocasse, a beijasse, a abraçasse. Não lhe importava o seu nome, não lhe importava não saber nada dele, não lhe importava não ter sabido da sua existência até umas horas antes.

O único que lhe importava naquele momento eram as suas carícias e os seus beijos. Max abriu caminho com a língua entre os lábios de Janine. Janine abriu a boca, passou-lhe os braços pelo pescoço e pôs-se em bicos de pés para estar à altura da situação.

Max tinha-a abraçado com tanta força que Janine sentia o bater do coração dele no peito. Max acariciou-lhe as costas por cima da roupa e deslizou uma mão sob a sua t-shirt para lhe acariciar a pele. A cada carícia, Janine queria mais e excitava-se mais.

Max beijou-a com paixão e Janine sentiu que a cabeça lhe dava voltas. Jamais tinha sentido nada assim. Nem sequer era consciente de poder senti-lo. Tremia e gemia. Max desviou-se da sua boca para agora viajar pelo seu pescoço.

– Adoro-te – sussurrou. – Adoro. Quero ter-te. Agora.

– Sim – respondeu Janine reclinando a cabeça para trás para lhe abrir o caminho.

Queria sentir aquela boca por todo o corpo, aquelas mãos em cada centímetro da sua pele, queria explorar o corpo dele e, sobretudo, queria sentir um orgasmo e tinha a sensação que, com aquele homem, ia ser espectacular.

Max gemeu e deslizou ambas as mãos por baixo da t-shirt de Janine. A seguir, tirou-lha e Janine sentiu a brisa do oceano sobre a pele. Num piscar de olhos, o que estava a sentir era a boca, os lábios e a língua de Max sobre um dos seus mamilos.

Aquilo deixou-a sem ar.

A dada altura, ocorreu-lhe que estavam muito perto do hotel e que alguém poderia vê-los, mas a possibilidade pareceu-lhe excitante e decidiu prosseguir.

O único que lhe importava naquele momento era senti-lo dentro do seu corpo; desejava-o tanto que pensou que ia explodir. Max afastou-se um momento, olhou em redor para se assegurar que estavam a sós, tirou a camisa, pô-la sobre a areia e deitou Janine sobre ela.

Janine sentiu o tecido nas costas enquanto Max lhe desapertava o botão e o fecho dos calções. Ajudou-o elevando as ancas, pois a roupa incomodava-a, sobrava.

Sentiu o vento sobre o corpo despido, o que a fez sentir-se incrivelmente sedutora. Jamais tinha sido uma mulher capaz de fazer aquele tipo de coisas e agora que as estava a fazer, concluía que estava a adorar.

Olhou-o nos olhos enquanto Max se despia e se ajoelhava entre as suas pernas. A seguir, acariciou-a de ponta a ponta, brincou com os seus mamilos e chegou à sua zona mais íntima. Quando sentiu aqueles dedos ali, Janine deu um salto, pegou-lhe no rosto com ambas as mãos e beijou-o com paixão. Enquanto o fazia, Max penetrou-a com força e começou a mover-se a um ritmo bastante rápido, fazendo-a suspirar e gemer.

Era perfeito.

Max movia-se com força e rapidez dentro do seu corpo fazendo Janine excitar-se cada vez mais, como jamais se tinha excitado antes. O desejo tinha-a inflamado e fazia-a arquear as ancas para se mexer ao mesmo ritmo que Max.

– Quero mais – disse Max. – Quero tudo – acrescentou apertando os dentes.

Janine deu-lhe tudo o que tinha e aceitou dele o mesmo até que ambos chegaram ao precipício. Janine sentia-o tão perto que cravou as unhas nos ombros de Max para se agarrar a ele como se fosse o único que importava no mundo… Naquele momento era.

Era tudo.

Janine sentiu os seus músculos a retesarem-se e adivinhou o que vinha a seguir, aceitando-o encantada, abrindo-se ao orgasmo, que chegou com força, fazendo-a gritar.

Uns segundos depois, Max continuava a apoiar a boca contra o pescoço dela, bufando como um animal selvagem.

Um pouco depois, recuperada a cordura, Max pensou que não podia acreditar no que acabava de fazer. Acabava de se deitar com aquela mulher sem se preocupar com o sítio onde estavam nem utilizar preservativo.

Ainda estava dentro dela. Deveria sentir-se mal pelo que acabava de suceder, mas não era assim.

O que sentia era desejo. Ainda a desejava.

– Foi… – comentou Janine inspirando. – Deixa estar. Não tenho palavras.

– Eu também não – sorriu Max.

Quando se moveu dentro do seu corpo, percebeu que a erecção ainda estava dura e, pela reacção de Janine, compreendeu que ela também queria prosseguir. Ao ouvir a música procedente da discoteca, tomou uma decisão.

– Gostaria de continuar… sugiro que vamos para o meu quarto.

– Boa ideia – suspirou Janine humedecendo os lábios.

Capítulo Dois

 

Max abriu a porta da suite presidencial e Janine tentou não emitir uma exclamação de surpresa.

Fantasias era um lugar espectacular e aquela suite era a melhor. Ela tinha reservado um quarto pequeno, dos mais baratos. Do quarto de Max viam-se o mar e a praia, uma praia que se estendia durante quilómetros e quilómetros.

Janine olhou em redor e comprovou que havia flores por todas as partes. Aquela suite até tinha lareira. Certamente, mais para criar ambiente do que por necessidade.

Janine estremeceu quando Max a abraçou.

– Este lugar é lindo – comentou deixando cair a cabeça sobre o seu peito.

– Teremos de conformar-nos até que tenhamos algo melhor – sorriu Max.

– Tens a certeza que não és um ladrão de jóias?

Max riu-se.

– Garanto-te que não. Sou só um homem de negócios chato.

– Pois devem correr-te bem – murmurou Janine.

– Não me correm mal – respondeu Max dirigindo-se ao balcão que havia num extremo da sala.

– Ai, que frio de repente – comentou Janine referindo-se ao tom distante e à ausência dos seus braços.

Max olhou-a e Janine viu receio nos seus olhos, mas só durou uns segundos.

– Desculpa, mas é que não me apetece falar de… bom, a verdade é que não me apetece falar de nada.

– A mim também não – respondeu Janine atravessando a sala e sentando-se num dos bancos de couro vermelho que decoravam a sala. – Sem dúvida, os proprietários deste lugar adoram o vermelho.

– É o que parece – respondeu o lindíssimo homem que lhe estava a servir um copo de vinho.

– Conheces o proprietário?

– Desculpa?

– Se conheces o proprietário – repetiu Janine provando o vinho, que estava delicioso, claro está.

– Sim, conheço.

– Bem me queria parecer – murmurou Janine.